Centro Cultural do Banco do Brasil
'Walter Firmo: no verbo do silêncio a síntese do grito'. Sete décadas de estrada do consagrado fotógrafo carioca Walter Firmo são repassadas na mostra do CCBB Rio, que reúne 266 fotografias, desde 1950 até 2021. As imagens que compõem a exposição em parceria com o Instituto Moreira Salles trazem registros de ritos, festas populares e cenas cotidianas que exaltam a população e a cultura negra de diferentes regiões do país. Até 27 de março.
Rua Primeiro de Março 66, Centro. Seg. a sáb., de 9h às 21h (terça não abre). Dom., 9h às 20h. Entrada gratuita.
Centro Cultural dos Correios
'Clarices'. Mostra reúne 33 retratos expressionistas da escritora Clarice Lispector, pintados pela artista Graça Craidy. As obras retratam as várias facetas da autora literária, como a jornalista, a escritora, a mulher de diplomata, mãe, irmã e tutora do cão Ulisses. Até 4 de março.
Rua Visconde de Itaboraí 20, Centro. Ter. a sáb., das 12h às 19h. Entrada gratuita.
Centro Cultural Inclusartiz
‘Da Avenida à Harmonia: mais de um século de carnaval no Centro do Rio de Janeiro’. A mostra compartilha um século do carnaval carioca, reunindo fotografias, pinturas, esculturas e vídeos datados desde a Belle Époque. Um conjunto fotográfico de Carlos Vergara, dos anos 1967 a 1972, sobre o bloco carnavalesco Cacique de Ramos também faz parte da exposição. Até 10 de março.
Rua Sacadura Cabral 333, Gamboa. Ter. a dom., às 16h. Entrada gratuita.
Centro de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB)
'Paraíba, um Estado de Artesanato'. Centenas de peças de artesanato da Paraíba e produtos de artesãos paraibanos, contando ainda com apresentações culturais e uma loja para a venda dos artigos manuais. Até 15 de março.
'Trama Canoê'. Um dos maiores símbolos da cultura das comunidades indígenas e ribeirinhas da região amazônica, a canoa é a estrela da exposição, que destaca sua importância para o transporte, o trabalho e a comunicação no cotidiano. Até 11 de fevereiro.
'Sente-se: a coleção BEĨ em diálogo'. Na exposição, 63 bancos feitos artesanalmente por indígenas de 38 etnias do Xingu, Sul da Amazônia, Amazônia Oriental, Calha Norte e Noroeste Amazônico dividem espaço com obras de 14 renomados designers brasileiros. A curadoria é do indígena Mayawari Mehinaku e dos designers Claudia Moreira Salles e Gabriel Bueno. Até 4 de março.
Praça Tiradentes 69/71, Centro. Ter. a sáb., das 10h às 17h. Entrada gratuita.
Biblioteca Parque Estadual
'100 anos Darcy Ribeiro’. Com 24 imagens, uma estrutura de ferro traça uma linha do tempo com momentos da trajetória do homenageado.
Av. Presidente Vargas, 1261, Centro. Seg. a sex., às 11h, às 14h e às 16h. Entrada gratuita. Até 3 de março (Somente visitação guiada).
Instituto Pretos Novos
M'Kumba’: Fotógrafo, iniciado no Candomblé e na Umbanda, Gui Christ uniu suas experiências para entender como afro-religiosos exercem sua fé. Kumba significa curandeiro, homem sábio, senhor da palavra e o M' indica o coletivo nesse idioma. A mostra já rodou o mundo, passando pela Alemanha, Suíça, Argentina, Inglaterra e Índia, onde ganhou o Indian Photo Fest, foi finalista do Lensculture Portrait Awards 2022 e selecionado para a edição com as melhores imagens do fotojornalismo mundial segundo o Pulitzer Center. Até 25 de março.
Rua Pedro Ernesto 32, Gamboa. Ter. a sex., das 10h às 16h. Sáb, das 10h às 12h. Entrada gratuita.
Museu da História e Cultura Afro-Brasileira
'OCEE — Omolu, a cura': A mostra traz 15 fotografias de Bendito Benedito sobre uma iniciação para o santo Omolu dentro do candomblé. Até 11 de fevereiro.
Rua Pedro Ernesto 80, Gamboa. Qua. a sáb., das 10h às 17h. Entrada gratuita.
Museu de Arte do Rio (MAR)
'Agnaldo Manuel dos Santos - A conquista da modernidade'. Com curadoria de Juliana Bevilacqua, a individual conta com mais de 70 esculturas em madeira do artista negro baiano discípulo de Mário Cravo Júnior, nascido na Ilha de Itaparica, em 1926. Até 26 de fevereiro.
'Clara Nunes' . A mostra narra em cerca de 50 fotografias inéditas de Wilton Montenegro a trajetória da cantora Clara Nunes e explora a relação dela com o Rio de Janeiro e a religiosidade afro-brasileira. A exposição também aborda a sua conexão com o Jongo da Serrinha, a Escola de Samba Portela e a viagem à Angola. Até 26 de fevereiro.
'Lataria espacial'. A mostra composta de cerca de 40 obras do artista paraense Emmanuel Nassar traça uma ponte entre a pop art, movimento artístico dos anos 1960 que trabalha com o imaginário da publicidade, e elementos das ruas e feiras livres para causar um choque entre erudito e popular. Uma das principais peças, um avião executivo em tamanho original feito de aço galvanizado, com 8 metros, permite que os visitantes interajam e subam na escada da aeronave para tirar fotos. Até 26 de fevereiro.
'Margens'. A individual do fotógrafo francês Ludovic Carème traz registros em preto e branco do duro cotidiano de comunidades brasileiras, de São Paulo ao Acre, sob o olhar do artista, que viveu no país por mais de dez anos. Abertura em 3 de dezembro. Até 26 de março.
'Todos iguais, todos diferentes?'. A exposição compartilha 200 imagens de Pierre Verger, fotógrafo que dedicou a carreira aos registros sobre diversidade cultural, principalmente no Brasil. A ideia é investigar os conceitos de igualdade e humanidade presentes nas obras do artista.
'Um defeito de cor'. Baseada no livro homônimo de Ana Maria Gonçalves (que também assina a curadoria), a coletiva faz uma releitura da história da escravidão destacando lutas e contextos sociais, culturais e econômicos do século XIX. Ao todo, são 400 obras de artes de mais de 100 artistas brasileiros e africanos, principalmente mulheres negras. Até 14 de maio.
Praça Mauá 5, Centro. Qui. a dom., das 11h às 17h. R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira).
Museu do Amanhã
Exposição principal: Para abordar o impacto do homem no planeta, a mostra permanente se divide em cinco partes — Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós.
'Nhande Marandu - Uma história de etnomídia indígena'. Através de fotos, programas de TV, filmes, artes visuais, acervos de rádios e livros, a exposição traça um panorama da comunicação e identidade dos povos indígenas até os dias atuais, com o uso de tecnologias digitais. A curadoria é de Anápuáka Tupinambá, Takumã Kuikuro, Trudruá Dorrico e Sandra Benites. Até 26 de fevereiro.
‘S2 - Coração, pulso da vida’. Em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a exposição destaca a importância do coração para a vida e o bem-estar. Além de oferecer informações sobre o órgão vital, a mostra conta com experiências imersivas, como um projetor 3D que simula a pulsação do coração e um sensor que reproduz o som do batimento do próprio visitante e, em seguida, toca uma música seguindo o mesmo ritmo, além de uma intervenção audiovisual de poesia e dança. Até 5 de fevereiro.
'Amazônia'. Depois de passar por Paris, Londres, Roma e São Paulo, chega ao Rio a exposição que reúne 194 fotografias de Sebastião Salgado, resultado de uma imersão de sete anos na região amazônica. Idealizada por Lélia Wanick Salgado, que assina a curadoria, a mostra traz ainda um espaço com projeções sonorizado com uma composição especial de Rodolfo Stroeter. Prorrogada até 12 de fevereiro.
Praça Mauá 1, Centro. Ter. a dom. e feriados, 10h às 18h. R$ 30 (de graça às terças).
Museu Histórico Nacional
“10 objetos: outras histórias”. A mostra integra as comemorações do centenário do museu, com a proposta de contar 100 anos de histórias por meio de 10 objetos do acervo, entre eles uma camisa de futebol, a capa de uma revista, uma placa de rua, uma boneca e um traje religioso. Até 30 de abril.
‘Îandé – aqui estávamos, aqui estamos’. A exibição de longa duração aborda a trajetória dos povos originários brasileiros desde antes da chegada dos portugueses até os dias atuais. São diversos objetos etnográficos e obras de artistas indígenas, como Denilson Baniwa, Diakara Desana, Mayra Karvalho e Tapixi Guajajara.
'Rio 1922'. A exposição em comemoração ao centenário do MHN e ao bicentenário da Independência do Brasil faz viagem pelo Rio de Janeiro de 1922, com cerca de 100 itens de época, entre fotografias, pinturas, vestuário, objetos, cédulas e mobiliário. Até 30 de abril.
Praça Marechal Âncora, Centro. Qua. a sex., 10h às 17h. Sáb e dom, 13h às 17h. Entrada gratuita.
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