Entre hoje (21) e 17 de julho, o Museu do Amanhã exibe a obra “Crisálida”, do artista congolês Serge Makanzu Kiala.
A exposição da pintura marca o Dia Mundial do Refugiado (20 de junho), e traz a simbologia da crisálida (casulo) para propor uma reflexão sobre a questão ambiental. Comparando o atual estágio da humanidade ao ciclo vital das borboletas, o artista, que também é educador do Museu, busca alertar para o fato de que o ser humano está no centro das transformações que acontecem no mundo: de ovo, lagarta, passando de casulo, até a sua fase final.
A obra é acompanhada por um texto poético, da autoria de Kiala, que traz ao fundo o rosto de Moïse Mugenyi Kabagambe, jovem congolês de 24 anos que vivia no Rio de Janeiro desde 2011, na condição de refugiado, e foi morto em janeiro no quiosque onde trabalhava na Barra da Tijuca.
O ingresso para o Museu deve ser adquirido na plataforma Eventim.
O Museu do Amanhã fica na Praça Mauá e funciona de terça a domingo, das 10h às 18h (última entrada às 17h).
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