O Museu de Arte do Rio tem as seguintes exposições neste mês:
'Faz escuro mas eu canto'. A mostra itinerante da 34ª Bienal de São Paulo apresenta a história do líder negro Frederick Douglass, que fugiu da escravidão e se tornou símbolo da luta abolicionista nos Estados Unidos. Cerca de 30 obras de 13 artistas de 8 países, incluindo o Brasil, traçam a relação entre o retrato de sua de vida com a da Pequena África nos arredores do museu. Até 22 de janeiro de 2023.
'Um defeito de cor'. Baseada no livro homônimo de Ana Maria Gonçalves (que também assina a curadoria), a coletiva faz uma releitura da história da escravidão destacando lutas e contextos sociais, culturais e econômicos do século XIX. Ao todo, serão 400 obras de artes de mais de 100 artistas brasileiros e africanos, principalmente mulheres negras. Até maio de 2023.
'Lataria espacial'. A mostra composta de cerca de 40 obras do artista paraense Emmanuel Nassar traça uma ponte entre a pop art, movimento artístico dos anos 1960 que trabalha com o imaginário da publicidade, e elementos das ruas e feiras livres para causar um choque entre erudito e popular. Uma das principais peças, um avião executivo em tamanho original feito de aço galvanizado, com 8 metros, permite que os visitantes interajam e subam na escada da aeronave para tirar fotos.
'Revirar'. A exposição que ocupa o foyer do 5º andar exibe 14 vídeos do acervo museológico do MAR com temáticas ligadas ao corpo e a revisões históricas e sociais. Ao todo, a mostra reúne a produção audiovisual de 15 artistas jovens, como Diambe, Juliana Notari e Pablo Lobato, e de artistas históricos, como a italiana Anna Maria Maiolino.
O MAR fica na Praça Mauá 5, Centro. Funciona de quinta a domingo, de 11h às 18h. A entrada custa R$ 20.
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